O futuro em vendas está em engajamento

Durante muito tempo, a preocupação de marketing e vendas esteve em volume.

Como aumentar o meu público-alvo? Como conversar com mais potenciais clientes?

Para os mercados de vendas mais simples, a aceleração do volume alcançou seu pico com o acesso à internet e as facilidades de marcas conversarem com pessoas por todo o mundo, organicamente, através de anúncios ou com conteúdo.

Durante essa jornada, o mercado de vendas complexas viu a jornada do cliente se adaptando. O trabalho de prospecção que era, até então, mecânico e puramente operacional exigia mais sofisticação e qualidade.

Foi nesse cenário que comecei uma consultoria em vendas: existia espaço para quem desejava prospectar com qualidade e não tinha tempo ou perfil para esperar pelos resultados de inbound.

Com o nome de Outbound Marketing, o posicionamento era claro: ensinamos nossos clientes a fugir da maré de blogs, artigos e whitepapers lançados de todos os lados.

Prospecção certeira, equilibrando qualidade e volume, era o nosso mantra e objetivo final.

Apesar desse posicionamento, sempre fui um advogado da diversificação e, mesmo com o nome de Outbound Marketing e com uma carteira de clientes que dependia do processo, nós expandimos nosso blog e conteúdo rapidamente.

Saímos de menos de 60 pesquisas mensais pelo termo que dava nome à marca para mais de 1000 em menos de 3 anos.

E com o sucesso do blog e dos projetos entregues, a operação ganhava cada vez mais força.

Com a força que vinha do crescimento, surgiam cada vez mais complexidades e alguns gargalos se tornavam evidentes.

O principal deles acontecia no atendimento ao cliente.

Defendendo uma estratégia multicanais em Outbound, sempre tivemos desafios desenhar processos que não ficassem complexos demais para o time executar.

Quanto maior a complexidade, menor a probabilidade do time realmente seguir o recomendado.

Além disso, usando uma expressão do meu mentor Gustavo Caetano, existia um buraco enorme entre o mapa e o terreno.

O que nossos consultores e os gestores dos nossos clientes enxergavam no CRM raramente representava a realidade do cotidiano dos vendedores e SDRs.

Em outbound, com um volume maior do que o de vendas pela natureza de estar no topo do funil, esses desafios eram enormes e a resistência dos times de vendas em usar diversas ferramentas para conseguir manter a máquina rodando era justificada.

Sentamos por diversas reuniões, pesquisamos as melhores ferramentas no mercado global e testamos tudo que era possível.

Uma categoria pequena se destacava, com um objetivo claro: ferramentas que aceleravam o processo dos vendedores e SDRs com uma interface amigável, integrações com diferentes canais e um modelo de gestão das atividades mais holístico.

O entrave ainda era o custo.

Com o câmbio, diversos clientes teriam que pagar mais pela ferramenta do que por todo o processo de consultoria e stack de vendas que possuíam.

Foi assim que tomamos a decisão de começar a desenvolver nossa própria tecnologia.

O conjunto de expertise em processo, vontade de fincar a bandeira em SaaS e necessidade validada dentro dos nossos clientes foi o veredito final.

Em 1 ano apenas, lançamos a primeira versão do Reev, que já completa agora em março quatro anos desde o lançamento.

A categoria, nesse tempo, cresceu muito e se consolidou com o nome de Sales Engagement, ou engajamento em vendas, com dois unicórnios apenas nos EUA.

E durante todo esse tempo, aproveitamos duas operações que buscavam convergir.

O direcionamento sempre foi de criar um feedback loop: aprendemos com nossos clientes e ensinamos para o SaaS, aprendemos com o SaaS e ensinamos na hora de entregar serviços.

Com o desenvolvimento da operação do Reev, fazia cada vez mais sentido, por potencial de escala e resolução de problemas, investir mais em tecnologia como o core da operação, tendo os nossos serviços e expertise como o complemento para resolver a dor primária dos times de vendas: engajar seus compradores e converter mais.

E chegamos a hoje: o momento de unificar o posicionamento e assumir que, sim, somos uma empresa de tecnologia e a Reev é nosso futuro.

Os mercados de marketing e vendas cada vez mais se preocupam em aproveitar e converter melhor os leads que possuem. Existem mais e mais canais para expor sua marca ao seu público.

Mas ainda é necessário atendê-los bem.

Para prospectar, qualificar ou vender, a qualidade do atendimento é o diferencial final para 100% das operações de vendas consultivas.

E o Reev é nossa ferramenta para ajudar o mercado a solucionar esse problema.

Enquanto alguns possuem fé que volume sozinho resolve as coisas no longo prazo, nosso time foi o primeiro a levantar a bandeira da qualidade no atendimento.

E qualidade gera engajamento.

Engajamento aumenta suas vendas.

Portanto, engajamento é o futuro. O nosso futuro.

A marca da Outbound Marketing é como uma filha para mim e para muitos dos que ajudaram a construir esse ecossistema maravilhoso, mas chegou a hora de agradecer o passado e olhar para o horizonte.

Bem vindo à Reev!

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